Um grupo organizado conseguiu para desviar a 70.000 euros de uma empresa cujo CEO tinha cortado a sua conta de e-mail para quando o gerente estava indo para realizar um pagamento a um fornecedor, de acordo com a informou a Guarda Civil, que desmantelou esta organização criminosa baseada em Valência e Cuenca.
Essa
técnica criminosa é conhecida como "fraude ao CEO" e nesta operação há
quatro detidos e sete investigados. Consiste em "invadir" a conta de
e-mail de uma pessoa encarregada da empresa para acessar seus dados
confidenciais, monitorar e analisar seus esforços econômicos e representar sua identidade para gerar uma transferência de dinheiro ou modificar contas bancárias no caso de detectar qualquer operação no curso.
A operação 'Torlojua' foi realizada entre agosto e dezembro do ano passado, após a reclamação de uma empresa de Manises (Valência) por um dano de 70.000 euros quando estava pronta para pagar um fornecedor de Álava, informa o instituto armado em uma declaração.
Após
"intenso trabalho de engenharia social", os supostos golpistas
interferiram nas comunicações eletrônicas de uma empresa para obter
dados financeiros e comerciais. Antes de uma transação iminente, eles
usurpavam a identidade da empresa com endereços de e-mail semelhantes ou
o redirecionamento dos originais, que conseguiam desviar o dinheiro.
Após
as investigações, os pesquisadores identificaram 12 pessoas,
principalmente de nacionalidade espanhola e dominicana, localizadas nas
províncias de Valência e Cuenca, mas com conexões entre elas. Esse grupo
tentou camuflar as retiradas de capital com sua atividade profissional (hospitalidade e eletricidade), de modo que parte da renda passasse para seus ativos e continuasse a circulação de capital.
Outra tentativa
Durante a investigação, também foi detectada uma segunda tentativa de fraude pela filial do grupo localizada em Cuenca, neste caso contra uma empresa localizada em Vinaròs (Castellón), com a qual pretendiam obter cerca de 50.000 euros.
Os
detidos são um espanhol de 45 anos, residente em Manises, dois
dominicanos de 30 e 43 anos e uma espanhola de 29, um casal sentimental
do primeiro dominicano na província de Cuenca.
Sete
outras pessoas, quatro mulheres e três homens, foram investigadas por
estarem envolvidas, incluindo um dominicano de 25 anos que se conectaria
ao grupo. Os envolvidos, entre 20 e 47 anos, são acusados de crimes de fraude, descoberta e divulgação de segredos, lavagem de dinheiro e usurpação do estado civil.
A
operação foi concluída com a entrada na prisão de um dos presos e a
identificação de vários outros autores: dois portugueses e um guineense
Equatorial. Esses três estão em seus países de origem; portanto, o
tribunal emitiu as ordens de investigação europeias correspondentes e a
comissão rogatória internacional para sua detenção.
O
processo foi colocado à disposição dos Tribunais de Primeira Instância e
da Instrução 1 do Quart de Poblet (Valência). Esta investigação foi
coordenada pela Equipe de Investigações Tecnológicas (Edite) da Polícia
Judiciária da Guarda Civil de Valência.
Fonte: abc.es
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